Ferrari SF90 Spider chega oficialmente ao Brasil

Primeiro superesportivo híbrido com teto retrátil da marca de Maranello já é importado pela Via Itália

Via Itália, importadora oficial de icônicas marcas italianas, traz ao Brasil pela primeira vez o Ferrari SF90 Spider, modelo que será apresentado nesta quinta-feira (10/02), em evento exclusivo para clientes, em Florianópolis (SC). O preço oficial será revelado até a próxima segunda-feira (13/01), mas espere por algo acima de R$ 3 milhões.

 

Esta não é apenas a primeira versão Spider híbrida plug-in de produção da marca, mas também um lançamento que estabelece novos padrões de desempenho, inovação e emoção ao dirigir, de acordo com a marca. Mas como esse esportivo funciona? Vamos conhecer cada uma de suas inovações.

O sistema híbrido do Ferrari SF90 Spider

O sistema híbrido plug-in (recarregável em tomada) do SF90 Spider acoplado ao motor V8 turbo de 780 cv é composto pela aliança do motor a combustão a outros três elétricos, um no eixo traseiro e dois no dianteiro, que elevam a potência para absurdos 1.000 cv – com isso, o modelo se torna o carro mais potente da história da Ferrari (e também dentro de sua categoria).

Quem move o conjunto é uma caixa de câmbio de dupla embreagem de oito marchas, que já equipa também o SF90 Stradale, versão cupê do modelo.

Mas é importante frisar que os 780 cv do motor são descomunais, afinal o propulsor tem 60 cv a mais do que qualquer outro V8 turbo já construído pela empresa. Para entregar este resultado, os engenheiros da Ferrari redesenharam os sistemas de admissão e escape.

Também foi dada maior atenção à qualidade do som, ao redesenhar o sistema de escape, pois o ronco do motor é um dos fatores centrais no prazer de dirigir de um superesportivo. A introdução de um “sistema de tubo quente”, que transfere o som mais diretamente ao cockpit, também melhorou a qualidade e a intensidade na cabine à medida que as rotações aumentam.

Ferrari Sf90 Spider
Ferrari SF90 Spider é o mais novo lançamento da importadora Via Itália no Brasil
Crédito: Divulgação
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Mas falamos de um híbrido, certo? Então precisamos frisar que o SF90 Spider, em condições normais de frenagem, tem recuperação de energia e usam os motores elétricos como prioridade: o sistema de frenagem hidráulico intervém para apoiar os propulsores em todas as condições de desaceleração.

Em altas velocidades e rotações, a contribuição combinada dos motores elétricos em condições de alta aderência ajuda a diminuir os tempos de resposta do propulsor a combustão, e melhora muito a aceleração longitudinal e, portanto, o desempenho.

São quatro modos de condução (eDrive, Hybrid, Performance e Qualify) comandados pelo novíssimo e-Manettino. Tal como o SF90 Stradale, o SF90 Spider também tem tração integral (AWD), o que faz as arrancadas de 0 a 100 km/h serem feitas em inacreditáveis 2,5 segundos – e a de 0 a 200 km/h em estrondosos 7 seg.

 

Como funcionam os modos de condução

eDrive

Neste, o motor de combustão interna fica desligado e a tração é confiada inteiramente ao elétrico do eixo dianteiro. A partir de uma bateria totalmente carregada (com capacidade de 7,9 kW/h), o carro pode percorrer até 25 km, ideal para cidade ou qualquer situação em que se queira economizar combustível. O limite de velocidade é de 135 km/h – então também dá para pegar estrada.

Hybrid

Esta configuração otimiza a eficiência geral do sistema. A lógica de controle decide de forma autônoma se deve manter o motor de combustão interna em funcionamento ou desligá-lo. O fluxo de energia dos motores elétricos é limitado para conservar a energia da bateria.

Performance

Este mantém o motor a combustão em funcionamento porque a prioridade é mais o carregamento da bateria do que a eficiência. Isso garante que a energia esteja disponível de forma instantânea e totalmente acessível quando necessário. É o mais adequado para situações em que o prazer de dirigir e a diversão ao volante são o foco principal.

Qualify

Este último, por sua vez, permite que o sistema alcance a potência máxima, e faz os motores elétricos trabalharem em seu potencial máximo (de 162 kW). A lógica de controle também prioriza o desempenho total sobre o carregamento da bateria.

Ferrari Sf90 Spider Lateral
Ferrari SF90 Spider é baseado no modelo Stradale, mas é ainda mais potente
Crédito: Divulgação
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Dinâmica

Os engenheiros de Maranello ainda aprimoraram o sistema de controle dinâmico do carro. Conhecido como eSSC (electronic Side Slip Control), seus novos recursos são três estratégias inovadoras de regulação dinâmica e distribuição de torque do motor para as quatro rodas:

– Controle Eletrônico de Tração (eTC): gerencia de forma otimizada a disponibilidade do torque – tanto do motor a combustão, quando do sistema elétrico -e o distribui para as rodas individuais de acordo com as condições de direção e os requisitos de aderência;

– Vetorização de torque: disponível no eixo dianteiro para gerenciar a tração elétrica nas partes internas e externas das rodas nas curvas para maximizar a tração na saída da curva e ajudar a garantir uma direção fácil, confiável e de alto desempenho;

– Controle de freio por fio com ABS/EBD: divide o torque de frenagem entre o sistema hidráulico e os motores elétricos (mistura de torque de frenagem), o que permite uma recuperação regenerativa na frenagem, que aumenta o desempenho e também a sensação de frenagem.

Segundo a Ferrari, o chassi foi completamente redesenhado para lidar com as tensões associadas à nova unidade de potência e à introdução do AWD. Uma série de tecnologias e inovações de ponta foram introduzidas, inclusive uma antepara em fibra de carbono entre a cabine e o motor. A rigidez torcional também é 30% maior do que as plataformas anteriores sem qualquer aumento de peso.

Design invocado

O ponto de partida para o design do SF90 Spider foi garantir que permanecesse o mais fiel possível ao estilo do também belo SF90 Stradale. O trabalho do Ferrari Styling Centre na área atrás dos bancos (chamada de tonneau) integrou o conversível perfeitamente ao resto do carro, conquista ainda mais surpreendente porque o V8 continua visível lá atrás, mesmo com o teto retrátil aberto ou fechado.

A frente do carro é dominada por um perfil pronunciado que ressalta seu caráter extremamente agressivo. As três entradas de ar nesta área resfriam os motores elétricos (na frente) e o motor de combustão interna (nas laterais). A SF90 Spider também utiliza a tecnologia Matrix LED Highlight para melhorar a visibilidade em todas as condições de condução graças ao controle ativo do feixe.

A traseira tem tubos de escape altos, resultado da otimização do layout da linha de escapamento. A aura de carro de competição foi explorada para destacar a personalidade inspirada nas pistas. Este efeito é reforçado pela parte de baixo – anéis luminosos criam uma percepção mais horizontal das lanternas, que são uma ruptura com a icônica forma redonda normalmente usada nas berlinettas de motor central traseiro, típico de Ferrari.

Ferrari Sf90 Spider Traseira
Ferrari SF90 Spider acelera de 0 a 100 km/h em incríveis 2,5 segundos
Crédito: Divulgação
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Como todos os conversíveis da Ferrari, o SF90 Spider tem capota rígida retrátil, que tem isolamento acústico e proteção contra elementos externos, não se deforma em altas velocidades e ainda oferece espaço e conforto aos ocupantes. Sua operação de abertura ou fechamento leva 14 segundos e pode ser feito com o carro em movimento.

A chave para o sucesso é que o teto ocupa apenas 100 l de espaço em vez dos 150-200 l exigidos por um sistema tradicional. O uso de alumínio em sua construção também significa que é cerca de 40 kg mais leve que uma capota rígida convencional. Um vidro traseiro elétrico ajustável ainda garante conforto aos ocupantes mesmo em velocidades mais altas quando a capota estiver abaixada.

Por dentro

A Ferrari afirma ter produzido um inédito e inovador conceito de interface homem-máquina (HMI), que inclui um novo volante com touchpad que permite ao motorista controlar virtualmente as funções e todos os aspectos do carro sem mover as mãos, além de um head-up display com as principais informações sendo projetadas no para-brisa.

painel de instrumentos central agora é 100% digital e tem uma tela curva HD de 16 polegadas, que pode ser configurada e acessada pelos botões no volante. No túnel central, os controles da caixa de câmbio automática agora são acionados por um recurso de estilo de grade que faz referência ao icônico câmbio manual da Ferrari.

Ferrari Sf90 Spider Painel
Painel do SF90 Spider é totalmente digital e agora até o tradicional manettino é eletrônico
Crédito: Divulgação
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Assim como no Stradale, o SF90 Spider também está disponível com uma especificação dedicada para aqueles que desejam levar ao extremo sua vocação de carro de pista. O pacote Assetto Fiorano inclui uma lista de atualizações que o diferenciam da versão padrão, que incluem amortecedores Multimatic derivados da experiência de corrida GT da empresa e otimizados para uso em pista.

Outros incluem a adoção de materiais de alto desempenho (como fibra de carbono e titânio) que reduzem em 21 kg o peso do carro, um spoiler traseiro de fibra de carbono e pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 homologados para pista e projetados para melhorar o desempenho do carro em pista seca, graças a um composto mais macio com menos ranhuras. Por fim, o Assetto Fiorano oferece uma pintura opcional em dois tons que ressalta ainda mais a vocação de carro de corrida.

Fonte:https://www.webmotors.com.br/wm1/noticias/ferrari-sf90-spider-chega-oficialmente-ao-brasil

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