Hoje vamos trazer cinco histórias lendárias que foram criadas dentro do mundo automotivo. Não vamos especificamente desmistificar histórias mecânicas, como a de rodar na banguela ou de aquecer o motor antes de sair, mas sim lembrar de mitos que se espalharam pelo planeta.
Venha com a gente conhecer ou rever uma série de lendas (ou não) criadas nos últimos anos.
Balelas do mundo automotivo
1. Motor do Jetta 2.5 era “metade” de um V10
Quando o Jetta de quinta geração substituiu o Bora e foi lançado no Brasil, em 2005 – a primeira vez que o sedã foi vendido por aqui, baseado no Golf Mk5 -, criou-se um boato de que seu motor de cinco cilindros em linha de 2,5 litros e 20 válvulas era um V10 cortado na metade – isso porque o motorzão utilizado pelo Audi R8 e pelo Lamborghini Huracán também é longitudinal, tem 5,2 litros e 40 válvulas.
Balela, apesar das coincidências. Para não dizer que isso era totalmente mentiroso, o cabeçote e o diâmetro dos cilindros eram iguais nos dois motores, já que ambos eram produzidos pelo mesmo fabricante automotivo, o Grupo Volkswagen. Ou vai dizer que você nunca ouviu de um dono de Jetta 2.5 que seu carro tinha metade de um motor de um Lambo Gallardo?
![Jetta 2.5](https://www.webmotors.com.br/wp-content/uploads/2020/12/08161119/Jetta-2.5.jpg)
2. Ferruccio Lamborghini era funcionário de Enzo Ferrari
Outra história já vista em fóruns e blogs de discussão automotiva é a de que Ferruccio Lamborghini, fundador da marca italiana, era um funcionário do milionário Enzo Ferrari que se revoltou e decidiu provar ao “chefe” que conseguiria fazer carros mais esportivos e luxuosos. Outra lenda.
Ferruccio, na verdade, era um empresário de sucesso dono de uma empresa de tratores que tinha dinheiro suficiente para ter não só um, mas vários carros da Ferrari – marca que dizia admirar profundamente, diga-se. O problema era que Ferruccio era perfeccionista e teve problemas com a embreagem de sua Ferrari 250 GT durante uma tocada mais nervosa em uma corrida de rua.
A solução? Resolveu corrigir a falha por conta, e para isso utilizar peças de seus próprios tratores. Deu certo. Tanto que decidiu comentar sobre a correção diretamente com Enzo Ferrari, que era seu “chegado” no ramo executivo, mas que o deixou esperando um tempão e não gostou da recomendação. Resultado: Ferruccio decidia ali criar seu próprio superesportivo. O resto da história é conhecido.
![Lambo Alexa](https://www.webmotors.com.br/wp-content/uploads/2020/01/07154847/Lambo-Alexa.jpg)
3. Ferrari não pagava espaço no Salão de SP
Outra história que repercutiu bastante nos últimos anos – pelo menos enquanto o Salão do Automóvel acontecia no Parque de Exposições do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo – era a de que a Ferrari não pagava pelo espaço (privilegiado) no evento para exibir seus veículos.
Mais uma lenda, tanto que na edição de 2012, quando a empresa italiana decidiu não assinar o cheque e contribuir com a mostra, a Fiat teve que levar uma unidade para não deixar o público fã de superesportivos órfão. Depois, nas edições de 2014, 2016 e 2018, a própria empresa organizadora do evento criou um espaço destinado a esses tipos de veículos – em parceria com lojas de luxo.
![Museu Da Ferrari](https://www.webmotors.com.br/wp-content/uploads/2020/04/08185608/Museu-da-Ferrari.jpg)
4. Logan é alto porque romenos usam botas
Essa é uma história bizarra que tem fundamento. Você sabia que o Logan e o Sandero, desenvolvidos pela Dacia, divisão romena da Renault, precisavam ser mais altos e espaçosos do que a maioria dos carros concorrentes para que pudessem receber três adultos com grandes botas de neve no espaço traseiro?
É por isso que a dupla sempre se destacou pelo amplo espaço interno, desde o surgimento de suas primeiras gerações, em 2004 e 2007, respectivamente (Logan e Sandero). Curiosamente, o novo Logan apresentado no ano passado ficou mais alto para que pudesse receber a caixa de transmissão do tipo CVT.
![Rol 3480](https://www.webmotors.com.br/wp-content/uploads/2019/08/06155116/ROL_3480.jpg)
5. Citroën daria novo DS para quem conseguisse capotá-lo
Essa é estranha e digamos que até assustadora. Diz a lenda que o Citroën DS, de 1955, tinha entre tantas inovações a suspensão hidropneumática, equipamento que deixava o carro estável como nunca havia se visto. A partir disso surgiu o mito, que nunca foi confirmado, de que a marca daria um DS novo para quem conseguisse fazê-lo capotar. Você arriscaria?
![Citroën Ds 1955](https://www.webmotors.com.br/wp-content/uploads/2020/12/08165131/Citro%C3%ABn-DS-1955.jpg)