Cinco histórias lendárias do mundo automotivo

Hoje vamos trazer cinco histórias lendárias que foram criadas dentro do mundo automotivo. Não vamos especificamente desmistificar histórias mecânicas, como a de rodar na banguela ou de aquecer o motor antes de sair, mas sim lembrar de mitos que se espalharam pelo planeta.

Venha com a gente conhecer ou rever uma série de lendas (ou não) criadas nos últimos anos.

Balelas do mundo automotivo

 

 

1. Motor do Jetta 2.5 era “metade” de um V10

 

Quando o Jetta de quinta geração substituiu o Bora e foi lançado no Brasil, em 2005 – a primeira vez que o sedã foi vendido por aqui, baseado no Golf Mk5 -, criou-se um boato de que seu motor de cinco cilindros em linha de 2,5 litros e 20 válvulas era um V10 cortado na metade – isso porque o motorzão utilizado pelo Audi R8 e pelo Lamborghini Huracán também é longitudinal, tem 5,2 litros e 40 válvulas.

Balela, apesar das coincidências. Para não dizer que isso era totalmente mentiroso, o cabeçote e o diâmetro dos cilindros eram iguais nos dois motores, já que ambos eram produzidos pelo mesmo fabricante automotivo, o Grupo Volkswagen. Ou vai dizer que você nunca ouviu de um dono de Jetta 2.5 que seu carro tinha metade de um motor de um Lambo Gallardo?

Jetta 2.5
Jetta 2.5 tinha 150 cv e depois passou a ter 170 cv com seu motor de cinco cilindros
Crédito: Divulgação

 

2. Ferruccio Lamborghini era funcionário de Enzo Ferrari

 

Outra história já vista em fóruns e blogs de discussão automotiva é a de que Ferruccio Lamborghini, fundador da marca italiana, era um funcionário do milionário Enzo Ferrari que se revoltou e decidiu provar ao “chefe” que conseguiria fazer carros mais esportivos e luxuosos. Outra lenda.

Ferruccio, na verdade, era um empresário de sucesso dono de uma empresa de tratores que tinha dinheiro suficiente para ter não só um, mas vários carros da Ferrari – marca que dizia admirar profundamente, diga-se. O problema era que Ferruccio era perfeccionista e teve problemas com a embreagem de sua Ferrari 250 GT durante uma tocada mais nervosa em uma corrida de rua.

A solução? Resolveu corrigir a falha por conta, e para isso utilizar peças de seus próprios tratores. Deu certo. Tanto que decidiu comentar sobre a correção diretamente com Enzo Ferrari, que era seu “chegado” no ramo executivo, mas que o deixou esperando um tempão e não gostou da recomendação. Resultado: Ferruccio decidia ali criar seu próprio superesportivo. O resto da história é conhecido.

Lambo Alexa
Ferruccio Lamborghini era dono de uma empresa de tratores, mas decidiu criar automóveis de luxo
Crédito: Rodrigo Ferreira/WM1

 

3. Ferrari não pagava espaço no Salão de SP

 

Outra história que repercutiu bastante nos últimos anos – pelo menos enquanto o Salão do Automóvel acontecia no Parque de Exposições do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo – era a de que a Ferrari não pagava pelo espaço (privilegiado) no evento para exibir seus veículos.

Mais uma lenda, tanto que na edição de 2012, quando a empresa italiana decidiu não assinar o cheque e contribuir com a mostra, a Fiat teve que levar uma unidade para não deixar o público fã de superesportivos órfão. Depois, nas edições de 2014, 2016 e 2018, a própria empresa organizadora do evento criou um espaço destinado a esses tipos de veículos – em parceria com lojas de luxo.

Museu Da Ferrari
Ferrari sempre pagou pelo espaço no Salão de SP, até que desistiu de participar, em 2014
Crédito: Divulgação

 

4. Logan é alto porque romenos usam botas

 

Essa é uma história bizarra que tem fundamento. Você sabia que o Logan e o Sandero, desenvolvidos pela Dacia, divisão romena da Renault, precisavam ser mais altos e espaçosos do que a maioria dos carros concorrentes para que pudessem receber três adultos com grandes botas de neve no espaço traseiro?

É por isso que a dupla sempre se destacou pelo amplo espaço interno, desde o surgimento de suas primeiras gerações, em 2004 e 2007, respectivamente (Logan e Sandero). Curiosamente, o novo Logan apresentado no ano passado ficou mais alto para que pudesse receber a caixa de transmissão do tipo CVT.

Rol 3480
Mais alto: Logan cresceu 0,5 cm na versão Iconic por conta do câmbio CVT

5. Citroën daria novo DS para quem conseguisse capotá-lo

 

Essa é estranha e digamos que até assustadora. Diz a lenda que o Citroën DS, de 1955, tinha entre tantas inovações a suspensão hidropneumática, equipamento que deixava o carro estável como nunca havia se visto. A partir disso surgiu o mito, que nunca foi confirmado, de que a marca daria um DS novo para quem conseguisse fazê-lo capotar. Você arriscaria?

Citroën Ds 1955
Fonte :Web Motors

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